Quem tudo quer, tudo perde.
Nunca senti tanto que um ditado fosse tão verdadeiro para mim.
Não sou egoísta, não sou exagerado, nem extravagante, mas hoje apercebi-me que de facto me sinto a querer tudo, e por isso cada vez mais perco.
Não há nenhuma outra lógica para que eu me sinta como agora que não exactamente este dito popular.
Eu devo, realmente, estar mesmo a querer tudo. Devo ter sido mesmo certeiro e, à custa disso, cada vez me sinto mais cansado... farto... a cair muito fundo... e a força começa a faltar.
Porque é que fui (e sou!) tão exigente?
Porque é que de todas as hipóteses eu tinha logo de escolher a melhor?
Porque é que quis (e quero!) tanto... para ter pouco mais que nada?
Que culpa tenho eu de ter escolhido assim?
Porque é que vêm desilusões iludidas de sonhos?
É complicado, assim. Está muito complicado.
Vem, Primavera.
Vem e limpa o peso do longo Inverno
...que está a ficar muito pesado!
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