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2008-11-24

"Onde errei?"

"Por vezes perguntamos a nós mesmos:
Onde e k erramos!?"


Esta semana vi esta ideia escrita e isso fez-me surgir um sem número de ideias que a ela se associaram. Inúmeras vezes também a mim passou pelo coração o mesmo sentimento de incompreensão e frustração, de me sentir erradamente julgado por algo que não voluntariamente causei.

É certo que sei o contexto em que a frase se integra, e claro, cada história é uma história e, estando também a ser alvo do mesmo tipo de julgamento sei a situação varia em cada caso, mas a verdade é que é sempre um erro quando acontece.

Todo o ser humano é livre de viver descontraído, e não lhe cabe nenhuma obrigação em prevenir que as suas palavras e actos não sejam interpretados com o intuito que foram realizados.

É comum, e lógico, que no dia a dia haja alguma, mínima, preocupação em saber ser bem entendido. Porém, ninguém deve, de forma alguma, viver a pensar naquilo que as restantes pessoas irão julgar daquilo que fez. O esforço para assim fazer é enorme e cedo chegará a conclusão de que nunca é possível controlar em absoluto as interpretações das nossas acções e palavras.

Logo, e "para mal dos pecados" de todos nós, por muito que alguém se precavenha, acaba sempre por, às vezes, ser mal interpretado.

Dito isto, o certo é viver-se com espontaneadade e descontracção e não andar-se preocupado com o que à volta pensam ou irão pensar por fazer X ou Y.

Ora, considerando tudo o que está acima escrito, é certo que TODOS acabamos por nos depararmos com situações como a da frase citada, em que se tem a sensação de se julgar poder ter errado pois se está a ser incorrectamente tratado em função de algum facto errado e muitas vezes pouco se pode fazer para mudar a situação.

Agora, a verdadeira questão é: como resolver e evitar estas situações?

Simples. Muito simples. Apenas é preciso fazer aquilo que é mais natural entre dois humanos: FALAR!

Basta apenas que todos nós saibamos ter coragem e avontade para dialogar normalmente com alguém sobre quem tenhamos alguma dúvida e nunca partirmos para qualquer tipo de acção que julgue essa pessoa em função de algo que não sabemos!

Se algo de estranho se passa com alguém com quem nos bem damos, qual parece a atitude normal? parece normal julgar essa pessoa pela "estranheza" da situação? ou deveremos naturalmente conversar para a esclarecer?

É esta a pergunta que todos têm de fazer a si mesmos antes de partirem para alguma atitude mal fundamentada sobre alguém!

E é assim, conversando com a pessoa em questão que, e por vezes com a maior das simplicidades, se evitam situações completamente desnecessárias e que provocam tristeza e desânimo a quem é vítima de uma conclusão precipitada!

Quem mais pode realmente explicar o que é "estranho" do que a própria pessoa?

"Sobre mim, só eu sei! Sobre mim falo eu!"

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