A mais magnífica semana académica de todas, mais conhecida por Queima das Fitas, do Porto, aconteceu há um mês atrás, e foi simplesmente excepcional, fantástica, e única.
A semana começou, oficialmente, no Sábado, 2 de Maio, com o habitual jantar que precede a Monumental Serenata, mas o "espírito da loucura" começou dois dias antes, no dia 30 de Abril, em que (finalmente!) aconteceu o Rally das Tascas de Astronomia deste ano.
Do RTA, não há muito que tenha a dizer, uma vez que para mim, foi apenas mais uma noite de copos... ou neste caso, shots... em que particularmente não me aconteceu nada de notável. Aconteceu sim, foi a outros... mas isso já são outras histórias.
Prosseguindo... Sábado... dia da monumental serenata, dia do "jantar da serenata", dia de ter tudo o que se falou em praxe, pronto e preparado. Logo, para mim, dia de tratar com toda a pressa acabar o vídeo e gravar o DVD para mostrar no jantar.
Já estava na hora do jantar, ainda estava eu a acabar de gravar o DVD no meu portátil, em casa...
oops... mas lá fui eu.
Jantar normal, sem nada de mais a destacar... nesta altura já nem consigo ter a certeza de quem foi e quem não foi... mas claro há pessoas que se fixam sempre.
Da serenata, nada de mais a dizer também. Apenas nessa noite, um ou outro pormenor que foi surpresa, e um inesperado final de noite.
Domingo... começou bem cedo para mim.
Com um mano cartolado, fui até à Av. Aliados ver a Missa da Bênção das Pastas.
Já bastante atrasados para chegar a horas da imposição das insígnias, almoçamos num restaurante a beira de casa e seguimos para o local da imposição.
Dessa tarde, recordo os momentos de estarmos no canto da praça todos esticados pois o calor era tanto que, ainda por cima trajados, não havia vontade de fazer nada.
Actuei pelo folklore, vi a Javardémica actuar e recebi da minha madrinha a semente de uma forma que vou recordar.
Após isto, veio o momento mais bonito da tarde. Estandarte de Astronomia e capas no chão para se fazer um caminho para os cartolados, e assim se deu umas bengaladas e uns abraços aos dois cartolados mais amigos de todo o pessoal, naquele caminho de capas à volta dos leões.
Ainda nessa tarde, houve tempo para uma pequena serenata do Grupo de Fados à beira do coreto da cordoaria, depois jantou-se pelo Mac, foi-se ao Tropical ver o F.C.Porto ganhar, e terminou-se o dia com uma missão "ninja"... que obviamente não será revelada.
Segunda...
Um dia sem eventos diurnos. Almoço no Alicantina, tarde na fila da FAP para comprar bilhetes.
Ida a casa (pa trazer €) e de seguida, jantar colectivo na casa do Alex a comer pizzas e outras coisas rápidas.
Seguidamente, a primeira noite de queima do ano.
Curiosamente, foi a única em que bebi álcool, seja dentro ou seja fora do recinto...
o que é algo invulgar para mim, mas certamente um bom hábito.
Foi uma grande noite, com o pessoal fixe, e o resto já não me lembro de nada mais em particular.
Terça-Feira... A terça-feira...
O dia do fantástico Cortejo Académico.
Foi há um mês, o dia de sol fantástico, e eu com poucas horinhas de sono estava, cerca das 11h, lá pela faculdade.
Almoçei, fui pa beira da 1.09 e aí se começou a preparar para o cortejo.
Vestir T-Shirt, vestir "calções" (sim, tem mesmo de ser entre aspas... =P), ajeitar para estarem o mais ajustados possível e ainda retirar partes para fazer uma fita "à rambo".
Gradualmente foram aparecedo todos os meus colegas e futuros pastranos e assim todos ficaram prontos para o cortejo.
Ao início da tarde (agora já nem sei as horas), saimos, prontos, da faculdade, e logo começamos a puxar por Ciências. Vinte e tal minutos mais tarde, chegamos ao ponto inicial do cortejo, para Ciências.
Após esperarmos um pouco, lá começou para nós o Cortejo... e lá começamos a puxar por Ciências... sempre!
São muitos os pormenores a contar sobre todo o cortejo, logo não é possível contar bem como tudo foi.
Particularmente gostei do facto de se ter "roubado" o estandarte aos engenheiros... e acho que no global isso foi o momento mais alto do cortejo.
De resto, vários momentos de 4, várias fotografias, ajudar a fazer o muro pa impedir a invasão dos engenheiros, e sempre a puxar por Ciências!
Sinceramente, é complicado descrever o sentimento de viver um cortejo de Ciências, especialmente tendo sido o de caloiro, pelo que não há muito que eu possa dizer que faça alguém compreender o seu verdadeiro significado.
Só quem é de Ciências, disse sim à praxe e passou por isto e muito mais é que sabe.
No final, de 4, passamos na tribuna e assim nos tornamos pastranos.
Seguimos para a rua para irmos para os leões, mas antes tiramos a fotografia geral de Astronomia e amigos de Ciências.
E de seguida... obviamente... todos p'ra dentro da fonte dos leões.
Em baixo com toda a gente, ou depois lá em cima... foram sempre momentos especiais que irei sempre recordar... (e quiçá repetir?)
O dia do cortejo terminou aí, tive ainda de andar atrás da minha bolsa... todo molhado... (pois quem a tinha já não estava por perto e eu não tinha rigorosamente nada comigo, logo nem a casa podia ir).
Sem sequer parar para me secar minimamente, fui de um lado para o outro e depois para o metro para ir para casa para me preparar para a noite.
Saí de casa, e lá fui eu para mais uma noite de queima.
Noite do Quim Barreiros. Noite de muita animação (obviamente!), de muito dançar e às vezes cantar. Noite, também, de andar lá naquela coisa, tipo montanha russa, que tinha lá na queima.
A noite acabou à hora do costume (perto das 5), e siga para casa.
O dia seguinte, Quarta-feira, foi um dia de pausa para mim.
Após 4 dias seguidos, sem parar, a chegar cansado e tarde, e logo a também dormir pouco, era preciso uma pausa para recompor, até porque Quarta feira era o dia menos interessante da Queima.
Quinta-feira...
Dia dos Xutos & Pontapés... pelo menos para muitos... pois para mim, desta vez quase nem foi.
Esta Quinta-feira de queima, teve um dia vazio, ou que pelo menos já não me lembro do que fiz, mas pelo final da tarde fui até ao DCC para, eventualmente, ensaiar pelo folklore para actuar, nessa noite, no Sarau Cultural da FAP.
Não se ensaiou, apenas afinei guitarras e preparou-se coisas para se poder levar para o Teatro Sá da Bandeira.
Jantou-se no Shopping, fui a casa trajar e siga p'ro Sá da Bandeira para actuar.
Só que...
Tudo começou a sair fora do tempo... a actuação acabou por ser mais de uma hora mais tarde do que era previsto, e se eu já esperava chegar atrasado ao concerto dos Xutos, então agora ainda mais.
Cada vez mais stressado, o tempo parecia que não passava, e eu ali parado à espera para actuar, lá ia tocando qualquer coisita para ao menos não piorar.
Com o passar do tempo, lá acabei por me conformar com ir perder todo ou quase todo o concerto dos Xutos. Não é que fizesse assim tanta questão em ver pois não é nada de novo, mas apenas é um concerto que gosto de assistir, e nem que fosse pouco tempo, ia gostar de estar lá a ver... até porque no final é que vêm as melhores musicas.
Lá chegou o momento de actuar. Da actuação... bem... é melhor não falar... mas ao menos no final, valeu a credencial para entrar no Queimódromo nessa noite... ao menos a espera nalguma coisa valeu a pena.
A propósito da credencial, felizmente a responsável por as ceder teve a simpatia de ma dar logo após a actuação, pois, embora entenda a razão, acho muitissimo mal que apenas se dê as credendiais no final de todas as actuações. Era injusto que, após ter ficado lá bem mais que o tempo que seria previsto, não tivessem pelo menos a simpatia de dar as credenciais logo que fossem pedias pelas pessoas.
Dali segui para o Queimódromo, e cheguei ao concerto no momento da "Casinha".
Como fui directo, fui trajado. Aproveito então para dizer que, ir para o Queimódromo trajado... é muito muito mau. Entre calor e ter de andar de sapatos, a capa atrapalha em tudo o que se queira fazer.
Voltando aos Xutos, como toda a gente (que já tenha assistido a um concerto dos Xutos, pelo menos) sabe, a "A Minha Casinha" é sempre a última musica tocada. E assim foi... e não foi.
Tocaram-na, despediram-se, mas ainda acabaram por tocar o "Para Sempre" (musica do filme Tentação), que também assisti, ao longe.
Depois arranjei forma de me encontrar com uma amiga, e com ela e com outras pessoas passei fixe essa noite.
Também volta da hora do costume, terminou essa noite, e eu segui para o metro e para casa.
E no metro é que foi o princípio do que veio a ser o meu "problema" da semana seguinte... a gripe. Mas aí ainda foram apenas uns arrepios ligeiros e uma estranha sensação de frio.
Sexta-feira...
Mais um dia de descanso, embora até pudesse ter sido uma animada noite de queima.
Eu, antecipadamente já tinha previsto descansar, durante a semana de queima, na 4a e 6a feira.
Assim cumpri o previsto, até porque estava um pouco estranho (já era a gripe a manifestar-se).
Sábado...
Acordei cheio de vontade e prontíssimo para, à noite, ver o concerto do Rui Veloso e para a última noite de Queima do ano.
A noite chegou e lá fui eu assistir e filmar o concerto do Rui Veloso, em que o melhor, foi sem dúvida, o final... quando tocou as melhores músicas.
Apesar de, infelizmente, não ter tido companhia especial (também não fiz por isso), foi muito muito agradável assistir àquele concerto.
Nessa noite, não encontrei nenhum pessoal realmente conhecido, embora, curiosamente, me tenha cruzado com várias pessoas do colégio onde andei.
Após o concerto dei uma ou outra volta a ver com quem me cruzava, e como nada de mais se passou, vim embora, e aí terminou a minha última noite de Queima de 2009.
Resumidamente...
Tudo o que realmente simbolizou e eu senti nesta queima não foi aqui descrito.
Simplesmente, a vida académica e tudo o que de bom ela tem, não se explica... sente-se.
Por isso, nem me atrevi a procurar descrever quaisquer melhores momentos pois nunca seria entendível.
Fico com uma enorme vontade de que chegue o novo ano académico, para que se regresse a este espírito.
Até lá... vem aí o verão... o S. João... e muitas coisas interessantes... e, eventualmente, surpresas para acontecer.
...p'ro ano há mais. =)
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